Alma existe? Reencarnação existe? Evidência científicas da sobrevivência da alma.

Sobrevivência da alma

Quando eu era garoto, um dia minha tia começou a falar de maneira diferente e a se comportar como outra pessoa; se identificou como Mariazinha e tinha 7 anos. Veio várias vezes e conversávamos horas, eu, minha outra tia, avó e irmão.

A Criança contava de sua outra vida, dava conselhos e dizia que era uma das guias de minha tia e trabalharia com ela na Umbanda. Quando o espírito ia embora, minha tia se desligava de uma espécie de transe e voltava ao comportamento normal, e sem lembrar do que ocorrera e do que a criança falara.

Em outro dia se comportava e falava como uma velhinha que dizia ter sido escrava e que trabalharia na seara do Senhor Jesus Cristo no bem; utilizaria minha tia como médium para aconselhar e prestar a caridade. Ela nos aconselhava para o bem.

Passado um tempo depois o espírito ia embora e minha tia saía do transe e não lembrava do ocorrido e do que dissera.

Mais tarde descobri que se tratava de mediunidade de incorporação, e que minha tia era médium.

Na minha juventude minha prima disse que sua sogra trabalhava na caridade com um espírito de vovó, num centro de Umbanda pequena passei a ir na segunda-feira à tarde, que era o dia de atendimento. Como esse espírito me ajudou com conselhos; me consolou quando meus pais faleceram, ela falava da sobrevivência da alma depois da morte, dizia para ter fé em Jesus Cristo e em Deus. Tenho muita gratidão e sempre quando lembro dela, me emociono.

Mais tarde depois de adulto já no Centro Espírita “Kardecista” trabalhei no atendimento aos desencarnados, quando num determinado dia e horário os médiuns se reuniam e incorporavam os espíritos sofredores, recém-desencarnados, para a elucidação da continuidade da vida depois da morte. Muitos nem acreditavam. Foram muitos anos ajudando nesse trabalho de caridade.

Como não acreditar na existência dos espíritos, o comportamento de minha tia e da sogra de minha prima, eram diferentes as personalidades. Falavam e agiam diferente, Por qual motivo fingiriam? Eram “demônios disfarçados”, NUNCA me aconselharam para o mal, sempre para confiar e ter fé em Jesus Cristo e em Deus, diziam.

Nisso, eu já acreditava em vida após a morte, reencarnação e em espíritos, mas tinha muitas perguntas sobre os temas citados e sobre de onde viemos, quem somos, para onde iremos, o que é a vida, etc.

Li muitos “romances” espíritas como o livro Nosso Lar e toda a série do espírito André Luiz autor do livro citado anteriormente, que mostrava as venturas e desventuras no mundo espiritual. Confesso que quando li o livro Nosso Lar, fiquei desconfiado, pois era algo muito novo, mas conforme lia outros livros fui entendendo e tendo a certeza dos fatos.

Li também O Evangelho Segundo o Espiritismo, que me ajudou a entender os ensinos de Jesus no Novo Testamento, O Livro dos Espíritos que respondeu minhas perguntas existenciais. Comecei a frequentar um Centro Espírita por indicação do espírito da vovó, lá fiz os cursos das Obras de Kardec, pois sem conhecimento sólido, somos enganados pelo misticismo (um exemplo sobre isso, se não conhecêssemos a energia elétrica, acharíamos que quando alguém acende uma luz seria “milagre”, e não é assim, TUDO tem um porquê como aprendi), a Doutrina Espírita sempre nos estimula a estudar, para ter uma ideia no Centro onde frequento para ser médium, precisa-se de quatro anos de instrução, quase uma faculdade. Por isso que segundo a pesquisa do IBGE, os adeptos do Espiritismo possuem as maiores proporções de pessoas com nível superior completo (31,5%) e taxa de alfabetização (98,6%), além das menores percentagens de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%).

 

Como não acreditar, tendo exemplos em casa, de pessoas fora de suspeita.

 

No Centro Espírita fiz muitos cursos de obras espíritas, participei de encontros, de estudos. Li muitas obras do médium Chico Xavier, maior exemplo de espírita, pois um homem que só tinha o primário (os cursos de alfabetização) e que por intermédio dele inteligências escreveram mais de 400 livros de diversos temas como: filosofia, poesia, ciência, romance, etc. Pela chamada mediunidade de psicografia. Como não acreditar? E pelas milhares de cartas com diferentes assinaturas e de dados que só os parentes conheciam e continham em outras cartas, informações que nem os parentes conheciam e que tinha que pesquisar por um parente mais velho distante. Como não acreditar? Sem contar a idoneidade do Chico que doou todos os direitos autorais para a caridade, um homem que vivia de sua aposentadoria para o bem do próximo como ensinou o Mestre Jesus.

Esse foi o meu contato com os espíritos, para mim isso bastou, mas para os que procuram mais fatos e pesquisas científicas, reproduzo um excelente estudo feito pelo Dr. Sabino Antonio Luna, sobre as Evidências Científicas da Sobrevivência da Alma.

Imortalidade – Evidências Científicas da Sobrevivência da Alma

Hoje vamos abordar uma temática que encontramos, fascinante, a respeito da sobrevivência da alma após a vida física. As evidências científicas que apresentam os grandes pesquisadores no mundo todo a respeito disso, tem a ver com o que estamos vivendo hoje, num momento muito especial na história da Humanidade e nós gostaríamos de compartilhar com vocês essa temática, para uma abordagem séria dessa temática, precisamos fazer alguns esclarecimentos epistemológicos, que consistem na abordagem de uma velha polêmica da história do conhecimento, no campo da filosofia, da sociologia e da epistemologia, que é a polêmica entre o númeno e o fenômeno.

O númeno

O número seria a coisa em si; na realidade o que hoje os modelos epistemológos chamam de o território, mas o fenômeno e como essa coisa, esse campo de conhecimento, essa realidade, esse território se nos apresenta barrado pelas nossas limitações de percepção desse objeto de estudo, então, seria uma representação da realidade. A coisa como nos representa o mapa desse território, como colocamos aqui o númeno, não é igual ao fenômeno, aí existe aplicando aquele velho adágio italiano traduttore, traditore, quer dizer, que toda a tradução necessária involuntariamente implica uma traição; então desde o númeno ao fenômeno já existe uma tradução que vai representar também uma traição, e como se isso fosse pouco, quando nós falamos no campo científico do fenômeno que a representação da realidade, utilizamos a linguagem, e a linguagem se utiliza de palavras.

Neste momento eu estou tratando de traduzir de transportar para vocês, conceitos por meio da palavra, e as palavras também são representações da representação da realidade, quer dizer, assistimos aí a uma segunda tradução que implica também uma segunda traição. Isso é muito importante que seja compreendido no campo do conhecimento científico, porque muitas vezes, os científicos brigam entre eles acreditando que cada um é portador da verdade, e na realidade eles são portadores de uma modalidade de percepção da verdade, de acordo com o modelo adotado, a posição que eles adotam para o conhecimento científico e isso é muito importante, porque um dos grandes descobrimentos da ciência contemporânea até muito tempo acreditava que trabalhava diretamente com a realidade, tal qual é hoje; ela é ciente de que trabalha com modelos de representação da realidade.

Feita essa clarificação nós continuaremos comentado com vocês que um excelente filósofo francês Jean-Paul Sartre falou que existia na ciência dois posicionamentos científicos claramente identificáveis, uma posição conhecida como a posição ontológica que fala ao mundo do ponto de vista dos científicos e da ciência e uma posição metodológica que diz, eu vejo o mundo assim que nem eu mesmo. Cada uma dessas duas posições epistemológicas da ciência tem riscos que implicam nesse caso o risco de acreditar que o conhecimento científico é perfeito quando nós todos sabemos quando estudamos as condições e características das qualidades do conhecimento científico e da ciência que é perfectível E se ela é perfectível é porque não é perfeita? Então esse modelo evidentemente está equivocado quando é praticado de maneira fundamentalista e absoluta, mas também a posição metodológica tem um risco de relativizar qualquer tipo de conhecimento, então nós propomos que o risco mais importante da posição ontológica é cair no dogmatismo, e nesse sentido é notável porque quase ninguém pensa que a ciência seja dogmática mas na verdade a ciência possui os seus próprios preconceito. Infelizmente os preconceitos da ciência são muito mais difíceis de mudar que os preconceitos do povo porque eles acreditam serem possuidores da verdade e a posição metodológica também tem um risco de relativizar tanto o campo do conhecimento que esse conhecimento fica totalmente subjetivizado remontando à época dos sofistas onde o homem é a medida de todas as coisas esse risco tecnicamente é conhecido como Ecleticismo; naturalmente nós propomos na linha dos modelos epistemólogos uma posição intermédia que como já foi apresentado pelos grandes líderes espirituais e científicos da Humanidade a importância do equilíbrio e esse caminho do meio, é chamado e nos apresentarmos como epistemologia do pensamento crítico vemos em que consiste essa psicologia do pensamento crítico, quer dizer, nós podemos perceber o mundo o objeto do conhecimento de um jeito determinado e precisamos ter elementos que apoiem, que sustentem na evidência, na pesquisa a realidade desse conceito.

Veja também:

Um grande epistemólogo, sociólogo e filósofo francês contemporâneo que é Giles Deleuze. Ele fala o seguinte: “a verdade em saber, mas entre o saber e o não saber”. Isso muito bem expressado pelo nosso grande mestre da psicoterapia o Professor Héctor J. Fiorini, quando ele falando de uma perspectiva totalmente socrática disse “o verdadeiro sábio não é sábio pelo que sabe, mas pelo que sabe que sabe que sabe e pelo que sabe que não sabe”. Que não é o mesmo, parece um jogo de palavras, mas é muito importante que nós estejamos colocados no campo do conhecimento científico numa posição de epistemologia de pensamento crítico quer dizer, com a capacidade de sustentar pela pesquisa a validação do conhecimento, mas sabendo que o modelo de representação desse campo de conhecimento que não a gota que não cumpre com os requisitos totais e compreensão desse objeto de conhecimento, quer dizer, por mais perfeita por mais nobre por mais complexa que seja a representação da realidade no campo de conhecimento sempre esse modelo vai ser falido, vai ter uma parte que precisa ser remodelada e essa remodelação vai acontecer no contato com a realidade tal qual é.

Nós convidamos a todo mundo tentando integrar diferentes formas da abordagem do conhecimento:

  • A pensar como cientista
  • A sentir como artista
  • A refletir como filósofos
  • Atuar como sábios
  • Viver como santos

Existem muitas linhas de pesquisa que evidenciam cientificamente a sobrevivência da alma após a morte do corpo físico, mas entre essas muitas linhas, selecionei quatro linhas fundamentais que vamos tentar compartilhar com você:

Esclarecimentos Epistemológicos

A primeira linha nós chamamos da linha da reencarnação, que por sua vez, pode se dividir em duas sublinhas: Recordações espontâneas em crianças – MEC (Memória Extra-cerebral) e Recordações induzidas em adultos – TVP (Terapia de Vidas Passadas), que é a base do desenvolvimento de uma técnica psicoterapêutica que está dentro das abordagens da psicologia transpessoal.

Uma segunda linha que chamamos da transcomunicação: que implica a possibilidade de conexão, de vinculação com o mundo espiritual e que pode ser, a sua vez também veiculada por duas vias ou sublinhas que é a: mediúnica, que é o caso que utiliza de uma pessoa especial capaz de sentir a influência dos espíritos. E a transcomunicação instrumental, que utiliza de aparelhos de diferentes características capazes de permitir a vinculação, o relacionamento com as entidades do mundo espiritual.

Na terceira linha falamos das Experiências de Quase-Morte – E.Q.M (Near-Death Experiences), tem um vasto material bibliográfico em inglês e inclusive associações internacionais dedicadas ao estudo dessas experiências de quase-morte. E finalmente as Experiências Fora do Corpo (out-of-body experiences – O.O.B.E.) que também têm muitas bibliografias com essa sigla em inglês.

1.      Reencarnação

Recordações espontâneas em crianças – MEC (Memória Extra-cerebral)

Recordações induzidas em adultos – TVP (Terapia de Vidas Passadas)

2.      Transcomunicação

Mediúnica

Instrumental

3.      E.Q.M. – Experiências de Quase-Morte

4.      Experiências Fora do Corpo

 

Vamos tentar agora abordar cada uma dessas linhas explicando o que elas implicam. Na linha da reencarnação tomando a primeira sublinhada que implica recordações espontâneas em crianças as três personalidades mais importantes nesse campo de pesquisa são: O professor Hemendra Nath Banerjee (Índia), O Dr. Ian Stevenson (EUA) e o engenheiro Hernani Guimarães Andrade (Brasil).

Recordações espontâneas em crianças – MEC (Memória Extra-cerebral)

Hemendra Nath Banerjee

O Professor Banerjee, ele nasceu no ano de (1931-1985) foi professor da Universidade de Jaipur, Rajasthan – índia, foi diretor de pesquisa da Universidade de Varanaseya de Parapsicologia e da universidade sânscrita, e foi o pioneiro dessas pesquisas a nível universitário.

É muito interessante, porque ele morando num país onde a reencarnação é a crença habitual de todo mundo, ele se propôs a demonstrar cientificamente aquilo que todo mundo achava naturalmente ser verdadeiro, e com uma equipe muito importante que ele dirigia de psicólogos, sociólogos, linguistas e parapsicólogos; começou o seu trabalho no ano de 1953 investigando mais de 1.200 casos; muito interessante porque ele utilizou como termo memória extra-cerebral, muito apropriado.

O livro que ele publicou onde está a síntese de suas pesquisas leva esse nome “Memória Extra-cerebral”, o que quer dizer, memória extra-cerebral? A sua experiência na pesquisa demonstrou, que muitas crianças eram capazes de ter lembranças de existências anteriores. A maioria delas em torno dos dois a quatro anos, se recordavam de vidas anteriores, de existências anteriores, então esse cérebro atual, não tinha tido contato com essas experiências, mas era evidente uma memória que estava fora do cérebro e isso foi o que ele tomou para falar de memória extra-cerebral, e nesses 1.200 casos que ele pesquisou vou compartilhar com vocês um caso, que insisto, é só um caso entre os 1.200 pesquisados por ele.

A amostra que vou destacar, cumpre com o requisito qualitativo da pesquisa científica e também com o requisito quantitativo, porque vamos ver que na totalidade os três pesquisadores alcançaram a cifra importantíssima de mais de 4 mil casos pesquisados. O caso que iremos abordar é o da criança Romy, (Des Moines, Iowa, EUA). E destacamos nesse caso o conteúdo emocional, estamos falando de uma criança de apenas quatro anos com uma experiência muito difícil de simular.

Casos de reencarnação – O caso da Menina Romy

O caso é assim: no estado de Iowa nos Estados Unidos, num pequeno povoado de nome Des Moines. Morava um casal com sua pequena filha de quatro anos chamada Romy, numa ocasião eles viajaram para Chicago e na viagem de retorno como quem fala uma coisa sem importância, o pai da menina fala para sua mulher. — Por essa Rodovia, por essa rota vai em direção ao povoado que se chama Charles City —  e quando ele falou isso, a menina que ia na parte de trás do carro disse: — Eu morei em Charles City —  E o casal se olhou e pensou, que estranho que essa criança está falando e ela continuou: — Eu morei em Charles City, meu nome era John Wilke, a da  minha mulher era Sheila Wilke, a quem eu chamava carinhosamente de Shile, meus pais eram Larry Wiki e Louise Wilke. E começou a dar uma série de dados muito significativos pela precisão, contando por exemplo: que ele tinha morrido, quer dizer, ele tinha desencarnado num acidente de moto e que estava conduzindo a moto que pertencia a seu tio irmão do seu pai que tinha emprestado para ele, contou que tinham dois filhos com Sheila, contou um detalhe muito interessante, de que a sua mãe daquela encarnação estava cozinhando para ele e derramou óleo fervente, acidentalmente na sua coxa e ficou com uma cicatriz. Um dado muito importante, significativo. A criança deu uma quantidade de dados que eles ficaram impressionados.

Quando chegaram a sua casa em Des Moines, depois assistindo a TV, estava passando uma entrevista realizada com o Professor Banerjee, muitas pessoas dirão por acaso, eu digo que não existe acaso. E nessa entrevista na época estamos falando da década de 60 que não existia a internet, não existia a facilidade das comunicações como hoje; ele aproveitava para contar suas primeiras pesquisas e para pedir a todos aqueles que conhecessem algum caso de criança que falasse de uma vida passada, que falasse de lembranças de vidas anteriores, que se comunicassem por telefone ou por correio postal, não é correio eletrônico, para ele avaliar se era um caso factível de ser pesquisado. Eles aproveitaram e ligaram para o telefone do professor Banerjee na índia e se fez a primeira avaliação telefônica para determinar se o caso merecia ser pesquisado.

As pesquisas são muito exigentes por exemplo, se a criança nasceu a fórceps, se a criança tem alguns casos clínicos psicopatológicos, se mãe tem um caso clínico patológico, se foi utilizado anestésico, psicofármacos, imediatamente o caso é descartado para não contaminar a mostra, quer dizer é muito rigoroso, se aplica um teste psicométrico e teste de personalidade para a criança e para os outros integrantes da família, constatando a saúde mental de todos os participantes. Para recém continuar com a pesquisa foi feito isso pelo professor Banerjee e uma vez concluída a saúde mental não só da menina Romy, mas também dos seus pais avaliou a possibilidade de continuar com a pesquisa e depois do registro de todos os dados chegou o momento da verificação e foi muito interessante, porque aí temos as confirmações.

Evidentemente as condições eram muito fascinantes e o professor Banerjee disse para eles, que o caso reunia as condições necessárias para ser pesquisado, então decidiu finalmente viajar para os Estados Unidos. Nos Estados Unidos, o professor Hemendra Nath Banerjee e a família foram de carro para Charles City. No caminho a criança continuou dando mais dados por exemplo: ela descreveu com riqueza de detalhes as características da casa onde ela morava quando era John Wilke, mas não lembrava o endereço, então quando chegaram a Charles City a primeira coisa que fizeram foi procurar um catálogo telefônico e na lista procuraram o sobrenome Wilke e só havia uma família em Charles City com esse sobrenome, o que facilitava enormemente a possibilidade da pesquisa. Pegaram o endereço e foram para lá de carro, no caminho a menina Romy falou para seu pai.

— Pai, pai, por favor, pare, pare, pare pai, eu quero fazer um presente para minha outra mamãe — estava na frente de uma floricultura e a menina escolheu um ramo de flores azuis cuidadosamente enfeitadas, e como já tinha o endereço o pai da menina Romy pagou para que o florista levasse o ramo de flores para esse endereço.

Continuaram o caminho e ao chegar a casa, que era a única casa da família de sobrenome Wilke na cidade de Charles City. Foi feita a primeira confirmação objetiva, por que a criança foi para frente da casa e em vez de bater na porta que todo mundo via e que podia pensar que era a única porta para o ingresso a morada, ela foi para a parte lateral e bateu na porta que depois foi confirmado que era a porta que utilizava a família, para entrar e sair da casa e que de fora, alguém que não conhecesse a casa não percebia que existia.

Foram atendidos por uma velhinha, que abrindo a porta perguntou, o que desejavam, porque estavam ali, e quando o professor e o pai da menina Romy, tentarão explicar para a velhinha qual o motivo da visita, a senhora ficou muito constrangida e quase de mal humor, disse para eles – como se atrevem a perturbar a memória de meu filho morto — e fechou a porta na frente deles, muito chateada.

Todos eles saíram, tentaram pensar em uma estratégia para conseguir falar com a velhinha, falaram com o povo tentando encontrar uma forma mais adequada, e sem encontrar, decidiram finalmente voltar e insistir, e quando voltaram foi muito interessante, pois novamente batendo à porta a velhinha abriu, e agora ela tinha os olhos úmidos, cheios de lágrimas falando para eles — como souberam que eu adorava as flores azuis, foi o último presente que eu recebi do meu filho morto, John Wilke, foi um ramo de violetas africanas como essas. — Então, a senhora abriu a porta e eles entraram.

Dentro da casa junto à mãe de John Wilke, confirmaram a veracidade dos dados fornecidos pela criança de apenas quatro anos, e que nunca tinha tido nessa encarnação em Charles City e sua família não tinha nenhum tipo de relação com a cidade, com o povo, nem com a família Wilke. Foi muito interessante, porque uma a uma foram verificadas as informações efetivamente. A senhora se chamava Louise Wilke, seu marido era Larry Wilke, ela tinha tido um filho de nome John Wilke, sua nora era Sheila Wilke, e naturalmente, só era chamada de Shile pelo seu marido e eles tinham tido dois filhos.

A senhora Louise quando foi informada do que disse a menina Romy, a respeito do acidente doméstico onde o óleo fervente caiu na coxa de seu filho. A menina logo levantou a saia e mostrou exatamente no lugar assinalado uma cicatriz referida ao acidente de cozinha. Outro fato muito interessante, quando foi verificar as características da distribuição dos cômodos da sala, da cozinha, da casa. Tudo era perfeitamente coincidente com o que fora dito pela menina, exceto uma parte da casa. O professor Banerjee olhando esse desenho que já tinha feito com as diretrizes da menina foi para a senhora Wilke e perguntou — Olha, ela disse que tudo era assim, coincide quase totalmente, com exceção desse local. E a velhinha sorrindo falou para ele — naturalmente, essa parte da casa foi refeita, remodelada depois da morte do meu filho e ele não tinha condições de saber dessa modificação, por isso, o que a menina descreve, é como era a casa antes da remodelação. Essa parte da casa foi muito interessante, porque a verificação objetiva quer dizer, complementando os requerimentos da epistemologia de pensamento crítico, para o conhecimento científico se completava de maneira absolutamente indiscutível.

E para concluir a pesquisa, o professor Banerjee pediu para a senhora Louise o álbum de fotos da família, e escolheu de propósito uma foto onde estava um casal jovem de olhos azuis, que já foram informados pela senhora que eram John e Sheila Wilke e quatro crianças da mesma idade e das mesmas condições raciais. Quem não conhecesse não poderia diferenciar nenhuma delas a respeito do parentesco possível, entre elas, e de propósito ele colocou a foto na frente da menina Romy e perguntou — quem são? E a menina de quatro anos sem nenhum instante duvidar respondeu, — esse era eu John Wilke, tô aqui com minha mulher Sheila, aqui nossos filhos fulano e beltrano, sem engano, e esses dois eram amigos dos meus filhos, vizinhos que vinham frequentemente para brincar com eles.

Esse é um dos casos, dentre os mais de quatro mil casos dos três pesquisadores totalmente resolvidos. Por que os casos pesquisados dividem-se em casos sujestivos de reencarnação e casos de memória extra-cerebral resolvidos.

Para que seja resolvido tem que conter essas condições de constatação objetiva, quer dizer: conhecimento científico, não uma questão subjetiva é uma questão constatada objetivamente, sem dúvida. Essa é uma das sublinhas mais significativas e importantes porque acontece como já dissemos espontaneamente, a criança fala sem que ninguém pergunte a respeito da sua encarnação prévia, dá informações e permite logo depois ser constatado por meio da pesquisa científica.

O Dr. Ian Stevenson

Depois do professor Hemendra Nath Banerjee, pioneiro neste tipo de pesquisa. Indubitavelmente, o segundo maior vulto da pesquisa da memória extra-cerebral é Dr. Ian Stevenson (EUA) que nasceu no ano de 1918-2007, com mais de 90 anos ele fez pesquisas notáveis, ele era o chefe na cátedra de neuropsiquiatria, na faculdade de Medicina da Universidade de Virgínia nos Estados Unidos, e foi o primeiro pesquisador a realizar análises computadorizada, criando um banco de dados dos casos de memória extra-cerebral com uma base inicial de 1.000 casos, atualmente são mais de 2.600 casos investigados. Ele foi pioneiro nas chamadas birthmark (marcas de nascença) quer dizer alguns casos de memória extra-cerebral que apresentava marcas de nascença que estava vinculada à causa da morte da existência prévia.

Para que o caso de memória extra-cerebral seja o caso de birthmark tem que dar-se várias condições que a pesquisa demonstrou como indispensáveis: A diferença entre a desencarnação e reencarnação não pode ser maior, até agora, pelas pesquisas de dois anos. O que apresenta na criança é uma marca de nascimento vinculada com a causa de morte que foi uma morte violenta. Um caso pesquisado de birthmark aconteceu no oriente médio onde uma criança nasceu com uma lesão de nascença como se fosse a marca de um dedo no pômulo, e no couro cabeludo uma marca bem grande, e essa criança também perto dos três a quatro anos começou a lembrar que ela tinha sido um empresário de uma importante empresa, e ela lembrava do nome, sobrenome, do sexo e do nome da empresa que ela fora dona na encarnação prévia. É muito interessante! Ele falou como foi causada sua morte, que foi quando ele descobriu o seu sócio roubando da empresa;  o sócio atirou com arma de fogo e o disparo da bala pegou nele entrando pelo rosto e saindo pela calota craniana causando sua morte.

O pesquisador, Doutor Ian Stevenson como tinha todos os dados foi aos registros da medicina forense da cidade, e encontrou e fotografou os registros e as imagens do antigo empresário morto com o tiro de arma de fogo, e a coincidentemente do orifício de entrada e orifício de saída do projétil era perfeitamente compatível com que apresentava a criança que lembrava esses dados. Porque as birthmarks, demonstram que é sumamente importante a presença do que o Espiritismo chama de perispírito, o perispírito quando ele é lesado por uma causa violenta como seria o disparo de arma de fogo, o impacto emocional recebido pela vítima deixa uma marca no perispírito, o modelo organizador biológico, que depois na nova reencarnação ele vai guiar a organização da célula no processo da embriogênese, da organogênese, da fetogênese, deixando a memória do dano dos tecidos sutis do perispírito explicando as birthmarks (marcas de nascença ou marca de nascimento).

Uma coisa muito interessante, que demonstra a presença do perispírito não só como o local de gravação das memórias cognitivas intelectuais, mas também das memórias corporais, por isso, nós concordamos e agradecemos profundamente a formulação da denominação da hipótese do modelo organizador biológico, grande contribuição do notável pesquisador do Brasil e do mundo o Engenheiro Hernani Guimarães Andrade, muitas vezes para meu assombro, desconhecido pelos próprios brasileiros.

O Doutor Ian Stevenson, autor de inúmeras obras entre elas: “20 casos sugestivos de reencarnação”, “Reencarnação e Biologia: Uma contribuição para a etiologia das marcas de nascença e defeitos congênitos. Volume 1 e 2” e “Crianças que se lembram de vidas anteriores: uma busca de reencarnação”.

Engenheiro Hernani Guimarães Andrade

O terceiro grande pesquisador foi o Engenheiro Hernani Guimarães Andrade, viveu entre os anos de 1913-2003. Ele foi fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas psicobiofísicas, autor de diversos livros entre eles: “Reencarnação no Brasil” do ano de 1988. Realizou investigações em laboratório para detectar o modelo organizador biológico e aqui eu permito fazer uma pequena digressão que enriquece a nosso critério, a nossa proposta. Nós estamos acostumados em ocasiões a perceber, que o mundo espiritual por bondade de Deus e com a licença do nosso senhor Jesus Cristo, muitas vezes nos traz conhecimentos que ainda a ciência oficial não atingiu, por exemplo: como aconteceu com as funções da glândula pineal fornecidas pelo Espírito André Luiz em seus livros, psicografados por Chico Xavier, muito antes de que a ciência confirmasse a importância da sua participação na sexualidade, na mediunidade; mas aqui acontece uma coisa muito curiosa, que eu quero chamar atenção para todos os leitores especialmente os leitores espíritas. O modelo organizador biológico foi proposto pelo Engenheiro Hernani Guimarães Andrade como encarnado, e muito interessante verificar que a bibliografia Espírita mediúnica, veio posteriormente, a consolidar e reafirmar o acerto do Engenheiro Hernani Guimarães Andrade da denominação de modelo organizador biológico porque o modelo organizador biológico, permitiu operacionalizar para a ciência o conceito do perispírito.

Uma coisa fascinante porque o Engenheiro Hernani Guimarães Andrade ele fez cálculos matemáticos fundamentando a realidade do modelo organizador biológico físico e experimental, demonstrando com a construção do tensionador espacial eletromagnético a influência do perispírito ou modelo organizador biológico sobre os processos orgânicos, com medidas perfeitamente previsíveis que é uma das exigências da ciência. É muito interessante porque o doutor Harold Saxton Burr que descreveu os campos da vida ou L-Fields. Descobriu que todos os seres vivos, desde os homens a ratos, de árvores para sementes, são moldados e controlados por campos eletro-dinâmicos, que podem ser medidos e mapeados com voltímetros. Esses “campos de vida”, ou L-Fields, são os projetos básicos de toda a vida neste planeta. Ele foi nessa linha de pesquisa se aproximando ao modelo organizador biológico do professor Hernani Guimarães. Ele foi professor de anatomia na escola de Medicina da Universidade de Yale (EUA), e autor do livro “Programa para La Inmortalidad”, criador do termo L-Fields (Campos de Vida) porque ele levou adiante uma pesquisa que está perfeitamente compatível com as pesquisas do Engenheiro Hernani Guimarães Andrade.

Rupert Sheldrake notável biólogo inglês, candidato ao Prêmio Nobel de biologia pela publicação do livro “A new science of life” (a nova ciência da vida), ele apresenta a hipótese dos Campos morfogenéticos e da causalidade mórfica. O Engenheiro Hernani Guimarães Andrade com outros termos, já falava disso com o modelo organizador biológico. Só que o engenheiro Hernani Guimarães Andrade é do terceiro mundo, Rupert Sheldrake é do primeiro mundo.

Mas há muitos anos antes o professor Hernani já tinha desenvolvido e demonstrado experimentalmente a natureza notável dessas pesquisas. Ficamos fascinados e pedimos um reconhecimento, que ele não necessita, nós necessitamos reconhecer a notável contribuição do engenheiro Hernani Guimarães Andrade, que tivermos a bondade, a felicidade, a bênção de conhecer nos seus últimos dias na cidade de Bauru no interior de São Paulo.

Recordações induzidas em adultos – TVP (Terapia de Vidas Passadas)

Dizemos que teríamos duas sublinhas na área da reencarnação, a primeira que já foi apresentada que é a mais forte do ponto de vista da evidência científica, refere-se à lembrança espontânea, recordações espontâneas em crianças que Banerjee, chamou de memória extra-cerebral. Agora, vamos à segunda sublinha que se trata de recordações induzidas em adultos. E aí só para mencionar algumas das pesquisas mais significativas: A Doutora Helen Wambach nos Estados Unidos autora do livro “Vida antes da vida” do ano de 1979, “Recordando vidas passadas” do ano de 1981.

Ela fez uma pesquisa muito interessante, com grupos variados de pessoas anônimas, tendo 50 por cada turma e fazendo uma regressão coletiva, levando com etapas de regressão das suas vidas dos 18 aos 13, dos 12 aos seis anos, dos 5 a 1 ano e, finalmente, até a gestação e parto. Quando fazia essa pesquisa, imediatamente depois da regressão, ela levava fichas rapidamente para que fossem preenchidas pelos participantes de jeito tal que, para que não houvesse interferência da cognição, quer dizer, nós, imediatamente estruturamos defesas psicológicas para aquilo que parece inaceitável para nossa cultura, para nossa educação. Veja que interessante nas coincidências das respostas que essa pesquisa, que incluiu mais de 1.700 pessoas voluntárias:

  • 89% das pessoas submetidas à pesquisa falaram que tinha a sensação de que a consciência está separada do feto, quando está nessa fase da gestação.
  • 87% conheceram os seus pais, amantes, parentes e amigos em vidas anteriores.
  • 86% perceberam sentimentos de sua mãe e os seus próprios antes de nascer.

O que é muito importante para o que chamamos de berço espiritual, quer dizer, é muito importante que a mãe não só cuide da sua alimentação, mas também cuide da sua emoção e a sua vivência interior porque ela influencia diretamente sobre o espírito que está gestando na nova reencarnação.

  • 81% escolheram nascer por vontade própria.
  • 70% escolheram o século 20 por seu potencial para o desenvolvimento espiritual.

É muito interessante porque isto, foi apresentado numa técnica de resolução de conflitos de psicopatologia conhecida como Terapia de Vidas Passadas ou TVP, onde por exemplo pessoas que têm fobia a água (hidrofobia) e que já foram atendidas com as metodologias tradicionais e não encontraram resposta satisfatória à sua patologia, muitas vezes na regressão de memória elas lembram, revivenciam emocionalmente uma experiência de vida passada onde  desencarnaram por afogamento em um naufrágio, eles não se lembram conscientemente da causa da morte, mas emocionalmente eles conservam a fobia para o água, porque para eles inconscientemente a água representa o risco da morte. Então feito esse trabalho as pessoas conseguem muitas vezes superar a fobia e continuar com a sua vida de uma maneira saudável.

Personalidades na Terapia de Vidas Passadas

Só para mencionar algumas das personalidades e pesquisadores, terapeutas mais importantes do planeta, nós diríamos que na Terapia de Vidas Passadas e regressão consciente: Na Rússia destacou-se Barbara Ivanova. Nos Estados Unidos os pesquisadores doutor Morris Netherton, a doutora Edith Fiore, a doutora Helen Wambach autora daquela pesquisa que eu já compartilhei com você. O notável doutor Brian Weiss, atualmente, possivelmente, o mais conhecido da área no mundo inteiro, especialmente nos Estados Unidos. E aqui me permito fazer um destaque da doutora Maria Júlia Prieto Péres do Brasil, que foi quem trouxe a metodologia, a técnica da Terapia de Vidas Passadas para a América Latina. Nós tivemos a sorte e a bênção de serem formados por ela no final da década de 80, em Buenos Aires, quando ela viajava para nos formarmos na turma durante vários anos. E ela é atualmente a diretora e fundadora do INPRVP Instituto Nacional de Terapia Regressiva Vivências Passadas, que está na cidade de São Paulo e que constitui um dos maiores centros de pesquisa e de atendimento clínico com a metodologia da Terapia de Vidas Passadas, criando a sua própria técnica que é conhecida como a técnica mista ou a técnica Prieto Pérez. O doutor Patrick Droi na França, o Doutor Detlefsen na Alemanha.

Esses são alguns dos mais importantes representantes dessa segunda sublinha, da primeira linha que é a que confirma a nosso critério e ao critério de muitos outros pesquisadores notáveis a realidade da reencarnação que é uma das provas científicas de que a alma continua vivendo, ela vive antes do nascimento e continua vivendo depois da morte do corpo físico.

Transcomunicação

Transcomunicações mediúnicas

A segunda linha é da transcomunicação, que como já falamos a sua vez pode ser dividida em duas sublinhas: as das transcomunicações mediúnicas e transcomunicação instrumental. A comunicação mediúnica. A mediunidade existe desde que o homem é homem está presente em todos os livros sagrados da Humanidade, inclusive no livro mais importante da nossa cultura que é a Bíblia, é um tratado de fenômenos mediúnicos. O termo médium e mediunidade foi cunhado pelo notável Professor Léon Hippolyte Denizard Rivail conhecido por todos nós como Allan Kardec na França do século das luzes, no meado do século 19, quando publicou O Livro dos Espíritos no data 18 de abril de 1857, com muito critério científico ele disse — esse termo é um termo que provém do latim, medium quer dizer médio, mediador ou intermediário —, médio, mediador ou intermediário entre o mundo material e o mundo espiritual, então ele cunhou pela primeira vez na história da Humanidade o termo médium para identificar as pessoas capazes de sentir a influência dos espíritos. Esse seria o conceito do que implica a mediunidade.

Mediunidade

Existem na mediunidade diferentes tipos, quase tanto quanto existem pessoas médiuns e para curiosidades de muitas pessoas a mediunidade é uma faculdade humana, quer dizer todos somos médiuns mesmo que nem todos sejamos ostensivos na percepção, na sensibilidade frente à influência dos espíritos. Com muito critério científico, didático Allan Kardec diferenciou duas grandes categorias que são: as categorias principais de mediunidade que seriam a mediunidade de efeitos físicos e a mediunidade de efeitos intelectuais. Mediunidade de efeitos físicos é aquela que permite um efeito demonstrado objetivamente por exemplo: a movimentação de um objeto por influência do espírito com seu perispírito, no perispírito do médium, por que o espírito por si mesmo não consegue mudar de local o objeto se não utilizar da energia vital, do fluido vital que está presente na pessoa física, na pessoa encarnada.

A mediunidade de efeitos intelectuais é aquela que permite a transmissão de conteúdos, de ordem cognitiva e intelectual por exemplo: aqui no Brasil sumamente conhecida e difundida, a mediunidade psicográfica desenvolvida de maneira sublime, por Chico Xavier, um homem quase analfabeto que escreveu mais de 418 livros traduzidos em diversos idiomas de diferentes temáticas científicas, religiosas, filosóficas em prosa e verso de uma maneira notável.

Veja também:

O conceito do perispírito e o conceito dos fluídos

Para compreender a complexidade do fenômeno mediúnico, que aqui nós estamos apresentando como transcomunicação mediúnica, quer dizer que utiliza de uma pessoa encarnada para a metodologia, é preciso abordar dois conceitos fundamentais: o conceito do perispírito e o conceito dos fluidos. O perispírito é uma envoltura fluídica semimaterial que serve de conexão entre o espírito e o corpo, o perispírito é um intermediário entre o espírito e o corpo no sentido centrífugo, quer dizer de dentro para fora o espírito quer o perispírito transmite e o corpo executa, no sentido centrípeto quer dizer de fora para dentro o corpo recebe o perispírito transmite e o espírito sente.

O conceito dos fluidos é muito interessante, porque sem o perispírito e sem os fluidos, toda a fenomenologia mediúnica seria incompreensível, e é muito interessante, porque já há mais de 150 anos Kardec guiado pelas entidades venerandas partilhou a existência de um fluido cósmico universal, que é a fonte, é a matéria-prima da qual provém todo tipo de fluido, que a sua vez é responsável pelas diferentes formas de apresentação da realidade material, então é muito interessante, porque os fluidos podem apresentar-se de um jeito ponderável, então teremos a matéria física, hoje estudada, pela Física principalmente e outras ciências derivadas da Física, e o fluido apresentasse também de um jeito imponderável e constituiria nesse ponto o mundo espiritual. E aqui precisamos destacar uma coisa muito interessante, nós quando fomos crianças recebemos uma educação que hoje está totalmente superada nós fomos ensinados a respeito da matéria que matéria era tudo aquilo que possui massa e ocupa um lugar no espaço e impressionava os nossos sentidos. Como Albert Einstein manifestou, essa matéria desapareceu, o materialismo morreu porque ficou sem matéria, hoje matéria não é mais isso, matéria é energia condensada e localizada no espaço, essa pequena fórmula energia igual a massa por velocidade da luz ao quadrado (E=m.c2).

É uma coisa fascinante porque ela demonstra teórica, matemática, física e experimentalmente que energia e matéria são duas polaridades de uma mesma e única realidade, quer dizer, nosso corpo, a tela do seu notebook, do celular se você acelera o suficiente ela transforma-se em energia e se você condensa energia, ela se transforma em matéria. E nem a energia nem a matéria é inteligente, a inteligência é um atributo do espírito, o espírito atua sobre a matéria e sobre a energia para a explicação e apresentação da multiplicidade dos fenômenos materiais e dos fenômenos espirituais, atualmente a Física Quântica relativista a mais moderna e contemporânea adição da física da realidade afirma com a teoria das supercordas que é uma representação da realidade que seria a equivalência contemporânea da teoria do fluido cósmico universal de Kardec, 150 anos depois.

Personalidades da transcomunicação mediúnica

Na  transcomunicação mediúnica existem grandes representantes da pesquisa como: Sir Oliver Joseph Lodge, da sociedade de Investigações Cíclicas de Londres, Sir William Crookes que depois de mais de dois anos fazendo pesquisas com a famosa médium Florence Cook, através da qual materializava-se o espírito de Kate King, ele afirmou que os fenômenos espíritas não eram possíveis, eram reais, porque tinha tido a possibilidade de constatar duas vezes por semana, durante mais de dois anos a veracidade dos fenômenos.

Também o notável pensador inglês Alfred Russel Wallace que desenvolveu uma teoria evolutiva semelhante à teoria de Darwin, mas que integrava a espiritualidade.

Foram pesquisadores convictos da realidade dos fenômenos espirituais.

Frederic Mayer que foi representante da sociedade de investigações psíquicas nos Estados Unidos. Alexander Aksakof na Rússia. O notável Cesare Lombroso que foi o pai da moderna criminalística que depois de ele negar os fenômenos mediúnicos tendo a possibilidade por meio da médium de conectar-se, de ter uma conversa com a sua mãe ele ficou totalmente tocado emocionalmente e passou a ser um dos principais divulgadores do novo espiritualismo que era o Espiritismo. Ernesto Bozzano também é autor de notáveis pesquisas que deram no livro “Na hora da morte”. O notável francês Prêmio Nobel de Medicina, Charles Richet autor da Metapsíquica, que depois de 20 anos de pesquisas conclui com a veracidade dos fenômenos espirituais, que formulou e a cunhou o termo ectoplasma utilizado por médiuns espíritas e não espíritas. O notável Schernck-Notzing e Johann Karl F. Zölnner, todos eles, vamos dizer assim, foram autores de disciplinas que poderíamos dizer assim, que foram filhas tardias do Espiritismo como é Sociedade de Investigação Psíquicas de Londres, a americana. A psicofísicas de Schrenck-Notzing ou física transcendental de Zölnner. E tantas outras como as psicotrônicas dos países da Europa do oeste, a moderna parapsicologia de Joseph Vanglai, inclusive a psicologia transpessoal que foi fundada por Stanislav Grof, Abraham Maslow e Anthony Sutich e que ela apresenta academicamente a importância dos fenômenos espirituais dentro do psiquismo humano.

A transcomunicação mediúnica depois de todos esses grandes vultos que apresentamos, sem dúvida tem um rito de confirmação científica, no livro “A vida triunfa” do ano de 1974 que foi uma pesquisa liderada pelo Doutor Paulo Rosa e Severino e a equipe da AME da Associação Médico-Espírita de São Paulo; essa mostra fez uma investigação sobre mensagens psicografadas Chico Xavier, analisando 45 casos em mais de 70 anos de mediunidade ininterrupta, de Chico Xavier na sexta e no sábado, e nunca ninguém falou que ele tinha dito ou tinha escrito uma mensagem falsa, nunca! Mais de 70 anos de mediunidade ininterrupta, quer dizer aí se pode demonstrar cientificamente com análise de casos a veracidade da faculdade mediúnica exercida de uma maneira apostólica pelo médium de Chico Xavier.

A transcomunicação Instrumental

Dizemos que teríamos também uma segunda sublinha dentro da segunda linha, que é a da transcomunicação instrumental é um fato muito curioso, porque foi uma nova denominação que surgiu na Europa e nos Estados Unidos para referir-se a comunicações dos espíritos por meio de instrumentos eletrônicos, começou com gravadores, depois continuou por rádio, TV, telefones e computadores e é muito interessante que aconteceu inicialmente de um jeito casual, diria quem não conhece a planificação da realidade espiritual bem sabemos nós que o fato aconteceu propositalmente por decisão do mundo espiritual superior.

Interessante destacar que na década de 20, maior inventor que a Humanidade conheceu com mais de 1.700 inventos patenteados, Thomas Alva Edison dos Estados Unidos tentou desenvolver um aparelho capaz de permitir a comunicação com o mundo espiritual, é um dado significativo que depois vamos complementar mais adiante.

Friedrich Jürgenson

Mas Friedrich Jürgenson, em 12 de junho de 1959, em Estocolmo na Suécia, foi protagonista de um fato singular; ele dedicava-se a gravar sons da Natureza para musicalizar os documentários, como aqueles que vocês conhecem das cadeias de televisão que dedica-se à Natureza. E Friedrich Jürgenson procurou um local para gravar sons de passarinho, em Estocolmo na Suécia e se assegurou que naquela região não tinha ninguém, nenhuma pessoa morando e passando por ali. Deixou no gravador uma fita magnética normal, gravando o som dos pássaros. No dia seguinte ele procurou o gravador e ouvindo os sons, encontrou conversas humanas e ele pensou, naturalmente teria que ter passado por alguma questão que ele não conseguia explicar, pessoas perto do gravador, então o gravador registrou as vozes, mas ele informou-se detalhadamente que naquela região não tinha pessoas que morassem lá, que mais tarde foi confirmado que seria impossível que passassem pessoas no local. Então decidiu repetir a experiência e na repetição da experiência encontrou algo muito mais surpreendente, não só tinha gravação de vozes humanas, mas as vozes falaram para ele que eram espíritos que estavam tentando se comunicar com ele e aproveitaram a oportunidade que se apresentava com a fita magnética.

Então ele começou uma série de gravações que depois de seis anos, no ano de 1964 permitiu que ele publicasse “Vozes do Universo”. E por todos os serviços prestados ao Vaticano ele Friedrich Jürgenson que não era católico, ele era protestante, recebeu do papa Paulo VI uma condecoração no ano de 1969 com a cruz do Comendador da Ordem de São Gregório Magno pela contribuição que ele fez para comprovação de um dos princípios apresentados pela Igreja Católica que é a continuidade da vida após a morte do corpo físico. Muito interessante esse dado, porque ele foi condecorado pelo Papa.

EPV – Electronic Voice Phenomena (fenômenos de voz eletrônica)

No campo da utilização de instrumentos capazes de lograr a comunicação com o mundo espiritual, Attila von Szalay desde ao ano 1936, logrou no anos 1950. Electronic Voice Phenomena, quer dizer, fenômenos de voz eletrônica. Ele foi um dos primeiros a tentar gravar o que ele acreditava ser “vozes dos mortos”, como uma forma de aumentar suas investigações ao fotografar fantasmas. Porém Konstantine Raudive no ano de 1965, visita Jürgenson e começa com as suas próprias experiências que permite no ano de 1977 publicar “O inaudível se torna audível”, e aqui um dado curioso, lembra que eu disse que Edison a mente mais brilhante, como inventora da humanidade nos anos 1920, tentou criar um aparelho capaz de comunicar com o mundo espiritual.

No ano de 1967 como espírito, Thomas Alva Edison, já desencarnado, através do médium alemão Sigrun Seutemann, fala de suas experiências nos anos 1920 e faz sugestões técnicas para conseguir transcomunicação instrumental por TV, quer dizer, um espirito dedicado quando encarnado a tratar de desenvolver essa tecnologia, por meio da mediunidade, quer dizer, a transcomunicação mediúnica, obteve aprimoramento do instrumental para alcançar a primeira transcomunicação instrumental por meio da TV. Como vemos, o mundo espiritual continua trabalhando em consonância com o mundo material para os objetivos superiores.

No ano 1968 o Padre Leo Schmid da Suíça, faz suas experiências de Electronic Voice Phenomena, que faz com que no 1976 publicasse o livro “Quando os mortos nos falam”. No ano de 1971, George W. Meek, fundador da Metascience Foundation, e seu colega Bill O’Neil inventam um aparelho que é o Spiricom, eles trabalharam na máquina por meses, e então uma coisa incrível aconteceu. Outra voz também começou a ficar envolvida nos sons do rádio — uma voz pertencente a alguém presente na sala, mas invisível. A voz de um espírito. O colaborador espiritual logo se identificou como o Dr. George Jeffries Mueller, um professor universitário de física que morreu em 1967 e agora chegou perto da vibração da Terra, para ajudar Meek e O’Neil a abrir uma ponte de comunicação entre os dois mundos. O’Neil e Mueller passaram a gravar mais de 20 horas de diálogo entre 1979 e 1982.  Doc Mueller estava dando conselhos técnicos a O’Neil sobre como melhorar o equipamento da Spiricom. Criando assim um tipo de “walk talk” com o Além.

Cientistas alemães

O casal Jules e Maggy Harch-Fischbah, com outros cientistas de Luxemburgo, são considerados pesquisadores muito respeitados no campo da transcomunicação instrumental, eles são nórdicos, eles não acreditam em qualquer coisa, precisam demonstrar e fazem isso.  Desenvolveram sistemas eletrônicos superiores aos existentes no momento.

Klauss Schreiber, alemão, logra as primeiras imagens na tela da TV conseguindo imagens dos seus familiares e da famosa atriz Romy Schneider, e que foram publicadas no livro “Reino dos Mortos”. Kenneth Webster, inglês, logra 250 comunicações pelo PC (personal computer) de uma persona que viveu no século 16.

No ano de 1987, o casal Jules e Maggy Harch-Fischbah também conseguem comunicações através do computador e no ano de 1991 fazem provas cruzadas de Hesperange-Luxemburgo e Rivenich-Alemanha, distante uma cidade da outra por 70 km conseguem comunicação do mesmo espírito, com o fenômeno da irradiação por computador.

Uma pessoa muito especial que eu quero compartilhar com vocês. É o padre Françoise Brüne, autor do livro “Os Mortos nos falam”, para aqueles católicos que dizem que a Igreja Católica Apostólica Romana está contra a comunicação com o mundo espiritual. O padre Françoise Brüne notável, cultíssimo, domina 7 idiomas, tem doutorados diversos. Ele foi escolhido por João Paulo II para que se ocupasse de verificar se as pesquisas sobre transcomunicação instrumental, eram certas ele não só constatou a veracidade das pesquisas, mas também transformou-se num dos principais pesquisadores da transcomunicação instrumental, e nesse livro “os mortos nos falam” esse Padre católico apostólico Romano disse mais ou menos assim na contra-capa – “Se nós estivéssemos dispostos a ouvir o que os mortos tem para nos falar aquele que já estão do outro lado da vida poderíamos nos liberar de muitas situações que trazem sofrimento as nossas vidas” – quer dizer abalando, constatando e recomendado a utilidade da comunicação com o mundo espiritual.

Pesquisa das Experiências de Quase-morte

A terceira linha de pesquisa é a pesquisa das Experiências de Quase-morte. O termo experiência de quase-morte (ou EQM) refere-se a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente, sendo as mais divulgadas a projeção da consciência (também chamada de “projeção astral”, “experiência fora do corpo”, “desdobramento espiritual”, “emancipação da alma”, etc.), a “sensação de serenidade” e a “experiência do túnel”. Esses fenômenos são normalmente relatados após o indivíduo ter sido pronunciado clinicamente morto ou muito perto da morte, daí a denominação “EQM”. O termo “experiência de quase morte” (em francês, “expérience de mort imminente”), foi proposto pelo psicólogo e epistemólogo francês Victor Egger em 1896 em “Le moi des mourants” como resultado das discussões no final século 19 entre filósofos e psicólogos. O interesse popular pelas EQMs se iniciou devido principalmente ao trabalho do psiquiatra e parapsicólogo norte-americano Raymond Moody em seu best seller “Vida Depois da Vida” (1975). O doutor Raymond Moody Jr., ele teve a virtude de sacar a temática do campo restrito das intimidades para o campo da divulgação social que depois permitiu que um grande pesquisador a quem consideramos o verdadeiro pioneiro da pesquisa científica sobre a experiência de quase-morte, tomasse contato com o fato, o doutor Michael Sabom.

O doutor Michael Sabom considerado um dos melhores cardiologistas do mundo, cujo o primeiro livro, “Recordações da Morte”, é considerado um marco na área da pesquisa de quase-morte. Ele é uma autoridade líder em pesquisas de quase-morte com mais de 20 anos no campo. Em 1994, ele fundou o Estudo de Atlanta que é a primeira investigação abrangente desse tipo em EQMs. Seu objetivo era documentar os dramas de vida e morte, jogados fora em salas de cirurgia e leitos hospitalares e em eventos simultâneos invisíveis por pessoal médico, mas relatados com clareza surpreendente e convicção por cerca de 50 pessoas que retornaram das portas da morte. Último livro do Dr. Sabom, “Luz e Morte”, compartilha com o mundo suas descobertas do Atlanta Study.

Uma história fascinante a respeito do Dr. Sabom no livro “Os que Voltaram do Além” de Patrice Van Eersel, ele era protestante, mais por costume quê por convicção. Assistindo no templo protestante onde ele ia, uma assistente social conhecida dele, lhe apresentou o livro do Dr. Raymond Moody. Ela disse que de acordo a essas pesquisas era quase indiscutível que o espírito desprendia-se do corpo físico nos casos de morte clínica e permitia perceber muitas coisas que demonstravam a realidade do Espírito, além da matéria. E o doutor Michael Sabom recebeu de parte da trabalhadora social, o convite para pesquisar. Ele dirigia um dos maiores centros de reanimação cardiovascular do mundo. Ele no seu interior pensava — era uma fantasia eu faço reanimações constantemente e nunca vi nem tive oportunidade de constatar isso —, mas como ela era honesta comprometeu-se com a trabalhadora social, para acrescentar uma questão a mais na sua avaliação regular dos seus pacientes.

E ele conta que no primeiro caso na segunda-feira quando ele foi trabalhar, era o caso ideal, uma mulher de mais de 40 anos que tinha tido, 10 paradas cardiorrespiratórios, todos assistidos pelo Doutor Sabom, era o caso ideal onde ele seguramente ia constatar a falsidade dessas afirmações. Ele fez as perguntas de rotina e no final acrescentou aquela pergunta —, quando você esteve na parada cardiorrespiratória sentiu alguma coisa, percebeu alguma coisa? — E ele disse que a mulher ficou por uns instantes intermináveis em completo silêncio, e depois de refletir, olhou para ele e disse: — se o doutor promete que não vai me internar, e não vai me mandar fazer uma consulta com psiquiatra eu conto o que percebi. E o doutor Michael Sabom, disse que se uma cobra tivesse mordido o seu pé, ele não pularia como pulou de surpresa na frente da sua paciente que ele acreditava, conhecer como a palma da sua mão. Ela descreveu uma experiência de quase-morte que depois, ele logrou constatar em muitos casos, mais começando a aí verdadeira pesquisa científica entre os casos de experiência de quase-morte liderada pelo doutor Michael Sabom.

A doutora Elizabeth Kübler-Ross autora do livro “Sobre a Morte e o Morrer; “A Morte, um Amanhecer”; “Uma Luz que se Apaga”; “A Volta da Vida”. É uma representante notável no mundo todo dos fenômenos que estão vinculados ao procedimento da desencarnação que é o procedimento que liberta o espírito do cárcere que representa o corpo físico.

Descrição

As pessoas que viveram o fenômeno relatam, geralmente, uma série de experiências comuns, descritas nos estudos de Elizabeth Kubler-Ross (1967) e Raymond Moody (1975), tais como:

  • um sentimento de paz interior;
  • a sensação de flutuar acima do seu corpo físico;
  • a impressão de estar em um segundo corpo, distinto do corpo físico;
  • a percepção da presença de pessoas à sua volta;
  • a visão de seres espirituais;
  • visão de 360º;
  • sensação de que o tempo passa mais rápido ou mais devagar;
  • ampliação de vários sentidos;
  • a sensação de viajar através de um túnel intensamente iluminado no fundo (“experiência do túnel”).

Experiências fora-do-corpo (OOBE – out-of-body experience) ou Projeção da consciência

Finalmente a quarta linha de pesquisa OOBE — out-of-body experience (experiências fora-do-corpo) e tem esse grande representante da área que é Robert A. Monroe engenheiro de som de Nova York, nos Estados Unidos. Foi quem teve espontaneamente experiências que permitiram que fizesse viagens fora do seu corpo. Ele tinha um “sonho” em que saía do corpo que repetia-se recorrentemente por quase dois anos, mas numa oportunidade um desses sonhos “entre aspas”, foi muito especial e significativo, porque ele sentindo que saía do seu corpo, do seu cômodo, da sua habitação e indo para fora, foi testemunha de dois carros batendo na rua, permitindo que ele percebesse a marca do carro, a cor, o número da placa, a hora em que foi a batida dos carros. Ele voltou ao seu corpo que estava dormindo.

Pela manhã seguinte quando ele saiu para trabalhar, encontrou com grande surpresa na esquina do seu quarteirão aqueles carros batidos, com a cor, as características da batida e número de placa que ele viu no sonho. Constatando que aquilo tinha acontecido realmente. Então, pensava consigo, esses sonhos não eram sonhos simples de informações do inconsciente segundo a psicanálise, eram verdadeiras experiências, testemunhas de acontecimentos ocorridos na realidade objetiva. Decide se consultar com um amigo que era psiquiatra, e seu amigo olhando com certa desconfiança e compaixão para ele disse: — tem duas oportunidades ou duas alternativas, você pode pegar férias para sair do estresse do seu trabalho, e se recuperar ou pode vir para minha consulta e começar a tomar neurolépticos, porque tem uma alteração da percepção da realidade, quer dizer, uma alucinação —. Ele não fez caso do seu amigo e continuou vivendo as suas experiências.

Ele percebeu que no momento em que acontecia o desprendimento do seu corpo, nesse preciso momento, apresentava uma espécie de som que ele sentia interiormente, e conseguiu reproduzir esse som de um jeito que dependia do seu treinamento, então, quando ele se aposentou da sua atividade laboral, resolveu viver no interior do estado da Virgínia e criou um laboratório, onde conseguiu com diferença de frequência nos dois ouvidos do experimentador, lograr êxito na reprodução do som que ele sentia no momento em que dormia, e que facilitava a saída do corpo físico, criando assim uma espécie de laboratório para viagens fora do corpo. Era um quarto escuro isolado acusticamente com colchão de água, com uma cabine de vidro, onde ele se encontrava e dirigia os componentes de som para provocar o desprendimento, a saída fora do corpo do experimentador. Uma das pessoas que aceitou o desafio foi a Doutora Elizabeth kübler-Ross que descreve minuciosamente sua experiência no livro “Os que Voltaram do Além” de Patrice Van Eersel. É muito interessante!

Conclusão

Esse estudo maravilhoso, mostra as pesquisas que comprovam a reencarnação e com isso a sobrevivência da alma. SOMOS ESPÍRITOS! Já vivemos MUITAS vidas, em outros corpos que variaram no gênero (masculino e feminino), na raça e outras nacionalidades, conforme a necessidade do aprendizado para NÓS ESPÍRITOS. A vida verdadeira é a espiritual, e estamos por algum tempo nesse corpo para facilitar a vivência nesta escola que se chama VIDA! Desenvolvendo a inteligência, as aptidões (um dia seremos gênios 😊), as virtudes (que estão em germes) como: perseverança, paciência, perdão, compreensão, coragem etc. Mas principalmente o AMOR.

Escolhemos esse fragmento porque encontramos um compromisso desse homem com a sua própria espiritualidade na batalha que livra do processo de desenvolvimento evolutivo porque a nossa ideia é falar com vocês para o entendimento tentando atingir o coração porque pelo coração que nós vamos transformar as nossas vidas e a nossa compreensão da realidade por isso com grande sabedoria o Espiritismo indica por meio das venerandas entidades amai-vos primeiro depois instruí-vos.

Lição de otimismo

Já vedes que não sou um pessimista ou desencantado, nenhum derrotado, nenhum amargurado por derrota alguma: a mim, ninguém derrotou; e mesmo que houvera sido, a derrota só haveria conseguido fazer mais forte, mais otimista, mais Idealista; porque os únicos derrotados neste mundo são os que não creem em nada, os que não concebem um ideal, os que não veem outro caminho senão o de sua casa ao seu negócio e se desesperam, renegando a si mesmos, a sua pátria e ao seu Deus, se o tem, cada vez que saem mal em algum cálculo financeiro ou político da matemática de seu egoísmo. Trabalho vai ter um inimigo para me desalojar do campo de batalha! O território de minha estratégia é infinito e, posso fatigar, desconcertar, desarmar e aniquilar o adversário, obrigando-o a percorrer distâncias imensuráveis, a combater sem comer, nem beber, nem alimentar a vida inteira, e, quando se acabe e a terra, a cavalgar pelos ares sobre corcéis alados, se quiser me perseguir pelos campos da imaginação e do sonho. E depois o inimigo não pode renovar a sua gente, pela força ou pelo interesse, que não resiste muito tempo, e então, ou fica só, ou passa ao Amor, e é minha conquista, e se rende com armas e mochilas a meu exército invisível e invencível.

Poesia de Joaquin Victor González

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